O relógio desperta às 5:15 da manhâ
E uma hora e quize depois, a van da Air Brasil já nos espera no hotel, que fica pertinho do campus da faculdade de engenharia de Piracicaba.
Na chegada ao Campus, já vemos o gigante ainda ‘deitado’ se espreguiçando, se preparando para levantar. É lindo vê-lo acordar . O friozinho da manhã, já nem é tão frio assim, e o calor das chamas ajuda a aumentar ainda mais a temperatura ao nosso ao redor. Nesta hora a sensação é algo entre querer ficar pertinho para ver tudo, escutar as explicações, aprender, conhecer e se afastar pra poder filmar e fotografar tudo, e para conseguir captar a dimensão, as cores, as formas na sua totalidade. Da próxima vez é melhor trazer alguém pra filmar e fotografar por mim !!
Assim que "ele" fica de pé, não há tempo a perder, pois o vento não espera e é difícil segurá-lo no chão, e a nossa ansiedade também se agiganta diante da sua presença imponente.
Entrar na cesta é um capitulo à parte. Creio que o Piloto e a Equipe já não riem mais nesta hora, de tanto que estão acostumados a nos ver, pobres mortais, sem flexibilidade alguma, sem saber onde se apoiar (apesar dos ‘degraus’ embutidos na cesta), qual a melhor forma de passar a perna, enfim como não cair de bunda dentro do cesto nas tentativas... E não é porque estou acima do peso não.. ‘falta de flexibilidade’ não é uma exclusividade dos gordinhos.. e confesso: Fiquei extremamente aliviada de ver quase todo mundo, inclusive mais magros, terem a mesma dificuldade que eu.
Todos a bordo ? Maquinas filmadoras ou fotográficas nas mãos, ou até mesmo ambas como eu mesma quis, em vão, segurar. E nesta hora, siga meu conselho, vc deve ficar muito atento, ou vai perder o espetáculo que é sair do chão.. sim.. perder, porque a subida é tão suave que mal percebemos o momento exato em que saímos do chão.
E o nosso gigante começa lentamente a brincar de desenhar no chão, nos prédios, nas árvores sua própria sombra, pois o sol já desperto ha um certo tempo, nos brinda com sua presença e faz seu espetáculo à parte.
Deixamos o campus, e equipe de apoio com suas as vans , que agora parecem brinquedos em miniatura, também colocam-se em movimento. Vão nos seguir por terra, como que apostando para ver quem chega primeiro. O Vento, no qual pegamos carona, nos levará em direção a São Pedro, mas até lá, temos um mundo, literalmente, crescendo aos nossos pés. Ou seria melhor dizer, encolhendo aos nossos pés ?
Não saberia dizer porque a grandiosidade de estarmos aqui em cima é inexplicável. Uma sensação de liberdade e quase me imagino como Jack Dawson em Titanic (sem o naufrágio claro !) “I´m King of the World !!!” .
O nosso vôo de Cruzeiro é calmo, quase pausado, ainda que o nosso experiente piloto nos diga que estamos velozes, a 37 km por hora !! Pergunto a nossa altura: “435 metros! Estamos muito bem !”.
Penso comigo... Não... Ele se enganou, não estamos bem, estamos ótimos, estamos maravilhosamente bem, completamente extasiados !
Estamos, verdadeiramente, no céu !
Então vou me desligando das câmeras, da necessidade de falar, de explicar, e afasto as vozes da minha mente...
só escuto o som do manhã, das ardentes e vorazes chamas, do vento e das batidas fortes do meu coração, voando ainda mais alto, saciando um desejo enfim, realizado.
Agora, com licença.. preciso curtir este momento.
Na chegada ao Campus, já vemos o gigante ainda ‘deitado’ se espreguiçando, se preparando para levantar. É lindo vê-lo acordar . O friozinho da manhã, já nem é tão frio assim, e o calor das chamas ajuda a aumentar ainda mais a temperatura ao nosso ao redor. Nesta hora a sensação é algo entre querer ficar pertinho para ver tudo, escutar as explicações, aprender, conhecer e se afastar pra poder filmar e fotografar tudo, e para conseguir captar a dimensão, as cores, as formas na sua totalidade. Da próxima vez é melhor trazer alguém pra filmar e fotografar por mim !!
Assim que "ele" fica de pé, não há tempo a perder, pois o vento não espera e é difícil segurá-lo no chão, e a nossa ansiedade também se agiganta diante da sua presença imponente.
Entrar na cesta é um capitulo à parte. Creio que o Piloto e a Equipe já não riem mais nesta hora, de tanto que estão acostumados a nos ver, pobres mortais, sem flexibilidade alguma, sem saber onde se apoiar (apesar dos ‘degraus’ embutidos na cesta), qual a melhor forma de passar a perna, enfim como não cair de bunda dentro do cesto nas tentativas... E não é porque estou acima do peso não.. ‘falta de flexibilidade’ não é uma exclusividade dos gordinhos.. e confesso: Fiquei extremamente aliviada de ver quase todo mundo, inclusive mais magros, terem a mesma dificuldade que eu.
Todos a bordo ? Maquinas filmadoras ou fotográficas nas mãos, ou até mesmo ambas como eu mesma quis, em vão, segurar. E nesta hora, siga meu conselho, vc deve ficar muito atento, ou vai perder o espetáculo que é sair do chão.. sim.. perder, porque a subida é tão suave que mal percebemos o momento exato em que saímos do chão.
E o nosso gigante começa lentamente a brincar de desenhar no chão, nos prédios, nas árvores sua própria sombra, pois o sol já desperto ha um certo tempo, nos brinda com sua presença e faz seu espetáculo à parte.
Deixamos o campus, e equipe de apoio com suas as vans , que agora parecem brinquedos em miniatura, também colocam-se em movimento. Vão nos seguir por terra, como que apostando para ver quem chega primeiro. O Vento, no qual pegamos carona, nos levará em direção a São Pedro, mas até lá, temos um mundo, literalmente, crescendo aos nossos pés. Ou seria melhor dizer, encolhendo aos nossos pés ?
Não saberia dizer porque a grandiosidade de estarmos aqui em cima é inexplicável. Uma sensação de liberdade e quase me imagino como Jack Dawson em Titanic (sem o naufrágio claro !) “I´m King of the World !!!” .
O nosso vôo de Cruzeiro é calmo, quase pausado, ainda que o nosso experiente piloto nos diga que estamos velozes, a 37 km por hora !! Pergunto a nossa altura: “435 metros! Estamos muito bem !”.
Penso comigo... Não... Ele se enganou, não estamos bem, estamos ótimos, estamos maravilhosamente bem, completamente extasiados !
Estamos, verdadeiramente, no céu !
Então vou me desligando das câmeras, da necessidade de falar, de explicar, e afasto as vozes da minha mente...
só escuto o som do manhã, das ardentes e vorazes chamas, do vento e das batidas fortes do meu coração, voando ainda mais alto, saciando um desejo enfim, realizado.
Agora, com licença.. preciso curtir este momento.
Não conhecia este seu blog. ADOREI!!
ResponderExcluirÉ tão leve, tão "da alma"!
Adorei mesmo.
Beijão
Que lindooooo seu site e suas fotografias!!! Amei! Parabénss!!!
ResponderExcluirAproveito para deixar um recadinho para todos: se preisarem de um conselho de vida, visitem meu blog, me escrevam e eu terei o maior prazer em lhes ouvir e aconselhar! Abraço a todos!
http://conselheiradeamorevida.wordpress.com/