domingo, 4 de julho de 2010

Um amor sem igual


Às vezes me pergunto se conhecemos realmente aquilo que chamamos de amor.

A paixão, o sexo, a vontade de estar juntos, tudo isso é facilmente confundido com amor. Mas claro, também é amor. Porque o amor se traduz em atitudes de bem querer, é descrito pela necessidade e pelo prazer, e não raro, é talhado através de sofrimento e dor.


Mas qual é a face do verdadeiro amor, aquele que tentam descrever filmes e livros, aquele que histórias extremas desenham, exemplificam ?


Amor de pai e mãe, amor de amigo, amor de irmão, amor de homem e mulher. Qual deles é o amor sem igual ?


A natureza do amor não importa, porque todos podem ultrapassar a barreira da simples ilusão, da mediocridade. Então o que classifica esse amor como único ? Não tenho a pretensão de oferecer uma resposta única, porque cada um tem a sua própria percepção do que é amor, e assim sendo, todos podem dizer "sinto um amor inigualável".


Mas amor é atitude. E não importa o quanto você ache que ama da forma mais extrema possivel, se isso não se traduz em ação. Quando a gente ama, é sempre o outro o mais importante. Sem limites são os nossos gestos na direção de quem amamos. Única é a necessidade de fazer outro feliz, mesmo que para isso seja preciso abdicar de seus próprios sonhos de felicidade.


E o ápice de qualquer amor é quando ambos estão na mesma sintonia de sonhos, necessidades e atitudes. Cumplicidade total, não sem alguma divergência porque seria utopia, mas sempre com a mesma essência.


Este sim, é o amor inigualável de homem ou mulher, amigo ou irmão, de pai e mãe.


Amor.
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